companheiros
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
de 17.04.2007
Desculpa.Que o amor não é breve, mas minha sanidade é.Porque infelizmente, amor, foram tão poucas as horas que eu consegui me encostar em você e ficar passando a mão no seu rosto e esquecendo do mundo, que não consegui segurar o peso dos outros dias.Isso não é um adeus, é mais uma explicação.Porque pro teu bem, eu deveria te mandar embora.Mas pelo bem, meu bem, que me faz tão bem, eu não consigo.E eu sinto tanta raiva de mim porque isso cheira a egoísmo, e sinto tanta raiva de você, que me faz ser egoísta.E sinto raiva de mim, por sentir raiva de você.E te sustento em mim, como essa coisa que pulsa, que sacode, que dói, que engasga, que agonia, mas que me brinda com sorrisos, com inspirações para fotos, para textos, para doces exóticos, para sabores diferentes de sorvetes, para recuperar o gosto pelos motivos imbecis para ficar alegre.E isso fica aqui, concentrado, como uma bolinha cheia de energia, pronta pra explodir, incapaz de estourar sem um impulso que a arrebente e libere a graça de ser essa bolinha o que ela simplesmente é: um gostar de neologismos e de repensar limites.
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